segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Arte Moderna

O que é Arte Moderna:

Arte moderna é a designação dada para a produção artística que surgiu entre o final do século XIX e meados do século XX.
Sucedendo o romantismo e o realismo, a arte moderna começou a se ramificar em vanguardas a partir das artes plásticas, com os pintores do chamado Impressionismo, que dedicavam-se em retratar cenas exteriores da vida cotidiana, como paisagens e pessoas.
A arte moderna seria o primeiro período artístico que abrangeria novas formas de se fazer arte, como a fotografia e o cinema, que surgiram durante a Revolução Industrial.

Arte moderna no Brasil

A Arte Moderna se instaurou oficialmente no Brasil com a Semana de Arte Moderna de 1922 e, de acordo com alguns pesquisadores, se estendeu até a década de 1970.
Os artistas brasileiros estavam em constante contato com os movimentos artísticso que se expandiam na Europa, continente conhecido como o "berço da arte" no mundo. Baseados nos conceitos do modernismo europeu, levaram para o Brasil as características e filosofias das novas vanguardas que, a princípio, não foram bem aceitas pelos tradicionais críticos brasileiros.
Entre os principais artistas modernistas brasileiros estão: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO CONTRA PESSOAS INDÍGENAS, NO BRASIL

No dia 22 de setembro de 2014, por ocasião da 69ª sessão da Assembléia Geral da ONU em sua sede na cidade de Nova Iorque/EUA, realizou-se a 1ª CONFERÊNCIA DOS POVOS INDÍGENAS. Existem hoje no mundo todo, 370 milhões de pessoas indígenas de mais de 5 mil comunidades, espalhados por 90 países. Eles representam 5% da população global e, na América Latina, são 8,3% da população. No Brasil, atualmente, o número de pessoas indígenas é de, aproximadamente, 900.000, representando 0,47%  da população brasileira.Aldeia Sta Fé
Os povos indígenas, após duas décadas de discussões, conquistaram perante a ONU no ano de 2007, a “Declaração sobre os Direitos dos Povos indígenas “, que foi devidamente adotada pelo Brasil. Para saber mais sobre ela clique no link abaixo:
hakaniApesar disso, é impressionante constatar como as pessoas indígenas brasileiras, tornaram-se invisíveis para uma grande parte do povo brasileiro. E esse fenômeno contribui para sua desumanização. De uma maneira geral, quando nós nos referimos ao racismo, temos em mente quase sempre apenas as pessoas de pele negra. Nunca relacionamos de pronto o racismo contra pessoas de pele vermelha. Talvez isso aconteça porque a população de pele negra ou parda compõe a maioria do povo brasileiro, ou seja, representam 50,7 % do total, e essa força numérica os favoreça na articulação da luta por seus direitos.
Os movimentos sociais organizados por negros no Brasil já conquistaram bastante visibilidade. No entanto, os movimentos sociais organizados para a luta por direitos dos  indígenas ainda são bastante precários, talvez dada a grande diversidade entre as comunidades que somam, hoje, aproximadamente, 305 etnias e falam 274 idiomas diversos. E, também, não deve ser nada fácil para eles enfrentarem as exigências da burocracia.
E pensar que há uns 500 anos os indígenas eram milhões! E viviam em relativa paz – guerreavam entre tribos inimigas – em todo território brasileiro, a que denominavam “Pindorama “, terra de buritis e palmeiras. A conquista desse território pelos povos europeus, com predomínio dos portugueses, praticamente dizimou essa população e, talvez, por causa da abundância da planta chamada pau-brasil, deram o nome de Colônia do Brasil do Reino de Portugal ao país inventado por eles, os portugueses. O que os europeus praticaram nas Américas no passado, hoje tem nome e trata-se  de um crime gravíssimo: genocídio.
Conta-nos a história oficial que os povos originários das Américas foram denominados “índios” devido ao equívoco do navegador genovês Cristóvão Colombo que, sob as ordens dos reis da Espanha, buscava a região das “Índias” (China, Índia, Japão) e, no entanto, ao chegar ao Caribe na América Central em 1492, pensou ter encontrado seu destino. Certamente, reforçou esse equívoco o fato dos habitantes dali terem as feições faciais semelhantes a dos povos asiáticos. Alguns anos após, o mesmo erro foi cometido pelo navegante português Pedro Alvarez Cabral, quando chegava ao continente sul-americano pensando tratar-se da Índia. Havia “descoberto” o Brasil.
Kaiapó-Jogos-Indígenas1-300x200Grande parte do que já escrevi há alguns meses com relação ao racismo praticado contra as pessoas de pele negra, é também pertinente aos povos indígenas, tais como o próprio crime de racismo e as cotas raciais/ações afirmativas, por exemplo. Agora, neste post, reproduzirei apenas alguns tópicos daquele texto e, em seguida tentarei delinear as principais regras jurídicas relativas às questões dos povos indígenas brasileiros.
Todavia, se por acaso você caro (a) leitor (a) desejar acessar aquele post anterior, bastará clicar neste link:

Corpo de bebê em decomposição é encontrado em ilha grega que recebe milhares de imigrantes

  • 5 outubro 2015
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Image copyrightPA
Image captionCorpo do bebê foi encontrado em Kos, local que vem sendo chamado de "ilha dos imigrantes"
O corpo em decomposição de um bebê foi encontrado na ilha grega de Kos, um dos pontos de entrada para a União Europeia (UE) para as pessoas que estão fugindo de guerras no Oriente Médio.
A imprensa grega divulgou no domingo que autoridades locais acreditam que o menino, que teria entre seis meses e 1 ano, pertencia a uma família de refugiados que estava tentando chegar a Kos em um bote.
Segundo a agência de notícias AFP, um segundo menino foi encontrado na mesma região, horas depois. Esse garoto teria em torno de 5 anos, e acredita-se que ele pertencia ao mesmo grupos de imigrantes que tentava chegar ao território grego.
Nos próximos dias, serão realizadas autópsias e exames de DNA nos dois corpos.
A morte dos dois garotos ocorre pouco mais de um mês depois da de Alan Kurdi, o menino refugiado sírio de 3 anos cujo afogamento causou consternação ao redor do mundo, após a publicação da foto de um guarda resgatando o corpo em uma praia de Bodrum, na Turquia.
Alan morreu afogado juntamente com seu irmão e sua mãe. A família também estava tentando chegar a Kos.

Entrada na União Europeia

A ilha grega de Kos está a menos de cinco quilômetros da costa da Turquia. Nos últimos anos, o local vem deixando de ser um importante destino turístico e se transformando em zona de passagem para imigrantes.
A agência da ONU para refugiados (Acnur) estima que o número de imigrantes na Grécia este ano chegará em breve a 400 mil. E Kos é conhecida como a "ilha dos imigrantes".
Image captionMorte ocorre mais de um mês após o afogamento de Alan Kurdi, que causou consternação ao redor do mundo
A Grécia continua sendo o maior ponto de entrada da Europa por via marítima, segundo a Acnur.
"Com esses novos números, o total de migrantes que cruza o Mediterrâneo este ano chegará a 530 mil pessoas. Em setembro, 168 mil pessoas cruzaram esse mar – a cifra mensal mais alta registrada até agora, e quase cinco vezes maior do que a de setembro de 2014, afirmou o porta-voz da agência, Adrian Edwards.
Ele afirmou ainda que esse aumento prova a necessidade de uma rápida implementação de um programa de relocação na Europa, além da criação de instalações para receber os refugiados.
O premiê grego, Alexis Tsipras, tem feito da imigração uma das prioridades de seu governo. Ele discutiu o tema com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o chanceler austríaco, Werner Faymann, no sábado.
Alemanha e Áustria se comprometeram a apoiar o pedido grego por mais fundos da União Europeia para lidar com a crise migratória.

Presos fazem rebelião com reféns na Penitenciária Estadual de Londrina II

Vários deles ocupam o telhado do presídio, encapuzados e armados.
Por volta das 13h30, pelo menos cinco homens eram mantidos sob ameaça.

Presos se rebelam desde o começo da manhã desta terça-feira (6) na Unidade II da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, e fazem pelo menos cinco reféns.

Os detentos tomaram o telhado e muros do presídio, encapuzados e armados com facas e pedaços de pau. Os reféns eram mantidos com as mãos amarradas e sob ameaça de serem jogados do telhado. Todos são detentos, conforme a polícia.
Muitos rebelados falavam ao celular. Telhas e vidraças das alas foram quebradas. Das galerias, saía uma fumaça escura, por volta das 12h30, indicando que colchões foram queimados. Objetos eram jogados além do muro.
Os agentes penitenciários conseguiram deixar a unidade antes de serem rendidos, de acordo com a Polícia Militar (PM). O comando da polícia está no local e, segundo a corporação, analisa a possibilidade de uma intervenção.
De acordo com Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), ainda não há confirmação do que motivou o motim e em que condições começou. O diretor, Luiz Alberto Cartaxo Moura, deixou Curitiba no começo da tarde e seguia para o local.
Atualmente, 1.140 pessoas estão presas na Unidade II, em um espaço projetado para 928, segundo o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).
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