segunda-feira, 8 de junho de 2015

ATUALIDADES

Autoridade da Fifa diz que escolha de 

Rússia e Catar pode ser anulada

FBI e Suíça analisam escolhas das sedes de 2018 e 2022.
É a primeira vez que uma autoridade da Fifa admite anular as votações.


Pela primeira vez uma autoridade da Fifa diz que pode haver mudança nas sedes das próximas duas Copas do Mundo por causa do escândalo de corrupção. Um jornal sul-africano divulgou que o presidente da Fifa, Joseff Blatter, teria combinado o pagamento de propina com o governo da África do Sul para o país ser a sede da Copa de 2010.
O jornal sul-africano ‘Sunday Times’ disse que teve acesso a um e-mail de 2007 que mostra que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o então presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, conversaram sobre a transferência de US$ 10 milhões para o então presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, Jack Warner.
De acordo com a justiça dos Estados Unidos, essa quantia foi a propina recebida por Warner para garantir votos a favor da África do Sul na escolha da sede da Copa de 2010. Se confirmada, essa seria a primeira prova do envolvimento direto de Blatter no escândalo.
A Fifa alega que o dinheiro foi uma doação da África do Sul para estimular o futebol no Caribe, mas a rede de TV britânica BBC divulgou documentos mostrando que Warner usou o dinheiro em benefício pessoal
O jornal britânico ‘The Sunday Times’ revelou ainda que o ex-vice-presidente da Fifa também recebeu US$ 1 milhão de propina de Marrocos, que disputava com a África do Sul o direito de sediar a Copa. O jornal diz que, na verdade, foi Marrocos que ganhou a votação e que a Fifa fraudou o resultado para dar a Copa à África do Sul.
A votação ainda está sendo investigada pelos americanos, e tanto o FBI quanto o ministério público da Suíça analisam as escolhas da Rússia como sede da Copa de 2018 e do Catar para receber a Copa de 2022.
O italiano que preside a comissão de auditoria da Fifa, Domenico Scala, disse a um jornal suíço que, se houver provas de que a Rússia e o Catar compraram votos, as decisões serão anuladas. É a primeira vez que uma autoridade da Fifa admite anular as votações.

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