terça-feira, 30 de junho de 2015

piratas na somalia - ATUALIDADES

A pirataria teve sua era de ouro nos mares internacionais entre os séculos 16 e 17. Era uma atividade extremamente lucrativa e, em grande parte ilegal, já que apenas os corsários tinham autorização de seus governos para atacar e saquear navios de nações inimigas. Quatro séculos depois, os piratas ainda parecem capazes de ganhar grandes quantias em dinheiro. Entre abril de 2005 e dezembro de 2012, eles lucraram entre 339 e 413 milhões de dólares em resgates na costa da Somália e no Chifre da África. Os dados estão em um relatório lançado na sexta-feira 1 pela UNODC, escritório da ONU para drogas e crime, o Banco Mundial e a Interpol.

O estudo foi feito a partir de dados e evidências de entrevistas com ex-piratas, autoridades governamentais, banqueiros e outros envolvidos no combate à pirataria. Ao menos 179 barcos foram sequestrados no período, com cerca de 85% deles liberados após pagamento de resgates, que alimentaram uma vasta cadeia de atividades criminais em escala global. O relatório analisou a situação do Djibouti, Etiópia, Quênia, Seychelles e Somália.

Segundo o levantamento, o dinheiro dos resgates foi investido em outras atividades como tráfico, financiamento de milícias, tráfico de pessoas, novas atividades de pirataria e aumento das capacidades militares  da Somália. Além do comércio da erva estimulante khat, que é uma droga legal na Somália, para lavar parte dos recursos e dar “aparência legal” a essas quantias.

Um comentário:

  1. É horrível o que os piratas fazem com as pessoas que só estão passando por ali a trabalho, por exemplo, e não tem nada a ver com isso - Comentário Atualidades

    ResponderExcluir