quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O que é Antropofagia:

Antropofagia, do grego anthropophagía ("anthropo" = "homem" e "phagía" = "comer"), é o ato de um antropófago, o indivíduo que come carne humana, também chamado de canibal.
A antropofagia é um ato que fazia parte de rituais em várias culturas do mundo, em diferentes regiões e eras. Seja para combater a escassez de comida e fome, para "acalmar" a ira dos deuses ou como um culto religioso, a antropofagia era considerada uma prática bastante corriqueira em algumas tribos indígenas ou sociedades medievais.
canibalismo é associado à antropofagia por causa de uma comunidade indígena que habitava a região do Caríbe, e que realizava rituais onde a carne humana era consumida. Durante a exploração do espanhol Cristóvão Colombo à região, os espanhóis ficaram aterrorizados com esta prática e deram o nome de "canibales" (em referência à região do Caribe) aos índios.
O nome se espalhou por todo o mundo, sendo incorporado por praticamente todos os países do ocidente para denominar o ato de consumir carne de seres humanos.
No Brasil, os índios da tribo Tupinambá praticavam a antropofagia como parte de um ritual de guerra. Eles consumiam a carne dos guerreiros adversários com o objetivo de "absorver a bravura e coragem" do inimigo. Ser comido era considerado uma das formas mais honráveis de morrer, porque significava que o guerreiro era considerado corajoso e tinha o espírito forte.
No entanto, canibalismo não pode ser entendido como sinônimo de antropofagia. O canibalismo consiste no ato de comer um ser vivo da mesma espécie (um ser humano comer outro ser humano, por exemplo). Porém, se um animal comer outro animal, mas de espécie diferente, não pode ser considerado canibal, mas sim apenas antropófago (um leão comer um homem, por exemplo).

Antropofagia Cultural

O escritor brasileiro Oswaldo de Andrade (1890 - 1954) foi o responsável em publicar o Manifesto Antropofágico ou Manifesto Antropófago, uma manifestação artistíca brasileira que surgiu no começo da década de 1920, durante o Modernismo.
O modelo artístico antropofágico, defendido por Oswaldo de Andrade e Tarsila do Amaral, ia de encontro ao eurocentrismo da arte, propondo aos artistas nacionais a "deglutinação" dos estilos e modelos internacionais para produção de algo totalmente novo e com a cara do Brasil.

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