
Em um quarto escuro, ou ao ar livre durante a noite, o lightpainter usa fontes de luz portáteis – lanternas, chamas e LEDs, por exemplo – para desenhar no ar, e o sensor da câmera registra todos os movimentos. A imagem em si não é exatamente uma foto, mas um misto entre captura fotográfica e pintura.

A luz como tinta
Existem infinitas possibilidade de utilizar fontes de luz como ferramenta para o lightpainting. Porém a primeira escolha necessária para explorar essas opções é justamente qual fonte utilizar: lanternas, celulares e isqueiros são apenas as possibilidades mais óbvias e de fácil obtenção.Além da escolha da fonte, a técnica permite a exploração dos modificadores de luz – como papel celofane para colorir uma lanterna, por exemplo – para aumentar ainda mais o impacto dos efeitos na imagem final. A foto acima, por exemplo, foi feita utilizando um celular e um aplicativo que permite selecionar a cor da tela a cada instante.
Nos ombros de gigantes
A primeira imagem de lightpainting reconhecida na historia é obra de Man Ray, artista multimídia americano que, em 1935, gerou a obra “Space Writing” (escrita espacial). Outro nome famoso que também experimentou a pintura luminosa usando pequenas lanternas em um quarto escuro foi o pintor espanhol Pablo Picasso, que dizia estar “desenhando com a luz”.
Fonte das imagens: Man Ray - San Francisco Museum of Modern Art / Picasso - Gjon Miller/VP Photo Gallery
Ao lado da obra de Man Ray você pode conferir o resultado mais famoso do espanhol: a imagem “Picasso desenha um centauro no ar”.

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