Arte
acadêmica
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Os
termos academicismo e academismo, ou ainda, arte acadêmica, denominam um estilo
artístico europeu que existiu entre os séculos 17 e 19, caracterizado pela
tentativa de manter com rigor as regras formais, estéticas e técnicas do estilo
das academias de arte.
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Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras. Sim, a ideia foi retratar o fato como grandioso, com o intuito de enaltecer o Império e o nacionalismo - o Brasil havia proclamado sua independência havia pouco tempo.
O academismo, importado da Europa, dominou as artes plásticas no Brasil até o início do século 20. Por isso, prevaleciam temas históricos e mitológicos nas pinturas daquele período.
O centro de referência do movimento e a referência histórica mais importante no país era a então Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que foi inaugurada em 1826 pelos artistas da Missão Artística Francesa.
Os principais artistas acadêmicos são:
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Pedro Américo de Figueiredo e Melo: Sua pintura abrangeu temas
bíblicos e históricos, mas também realizou retratos imponentes, como o de dom
Pedro 2ona Abertura da
Assembleia Geral, que é parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis (RJ).
Mas a sua obra mais conhecida é mesmo "O Grito do Ipiranga".
§
Vitor Meireles de Lima: Em 1861, produziu em Paris a
sua obra mais famosa, "A Primeira Missa no Brasil". No ano seguinte,
já em nosso país, pintou "Moema", que retrata a personagem indígena
do poema "Caramuru", de Santa Rita Durão. Os temas preferidos de
Meireles eram os históricos, os bíblicos e os retratos.
§ José Ferraz de
Almeida Júnior: é considerado por alguns críticos o mais brasileiro
dos pintores nacionais do século 19. Suas obras retratam temas históricos,
religiosos e regionalistas. Além disso produziu retratos, paisagens e
composições. Suas obras mais conhecidas são: "Caipira Picando Fumo",
"O Violeiro" e "Leitura".
§
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